sexta-feira, 8 de novembro de 2019

FLÁVIO GURGEL ROCHA



Nascido em 14 de fevereiro de 1958, Flávio Rocha exerceu a função de CEO da rede de Lojas Riachuelo e da Midway Financeira entre os anos de 2008 e 2018, período do maior crescimento da história da empresa, onde passou de 100 para mais de 300 lojas em todo o Brasil. Sua família é proprietária do Grupo Guararapes, do qual fazem parte também o Shopping Midway Mall, além de negócios no setor logístico[ As Lojas Riachuelo são um dos 15 maiores empregadores do País, com 40 mil colaboradores (2018. A família, com uma fortuna avaliada em 1,3 bilhão de dólares, aparece na 1.567ª posição na Lista Forbes de maiores bilionários do mundo e 39º lugar entre os bilionários brasileiro
PERFIL POLÍTICO E CARREIRA
Em 1986, foi eleito deputado federal pelo Rio Grande do Norte, sendo reeleito em 1990. Em 1994, chegou a se pré candidatar à presidência da república pelo PL, desistindo por conta do apoio de seu partido à candidatura de Fernando Henrique Cardoso[. Na ocasião, acusou o partido de boicotá-lo para que não pudesse expor sua ideia de imposto único, o que, segundo o próprio, fortaleceria o valor do salário mínimo. Disse ainda que tal medida, desagradaria os banqueiros comprometidos com a candidatura de FHC[.
Rocha defende o livre mercado como ferramenta natural para combater a corrupção[, sendo um dos principais defensores do liberalismo econômico e de um Estado menor e mais eficiente[.
Em 2016, recebeu o prêmio de "empreendedor do ano", da revista IstoÉ Dinheiro na categoria Varejo. Ex-deputado federal entre 1987 e 1995, foi um dos primeiros empresários a apoiar o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e a candidatura de João Doria à Prefeitura de São Paulo.
Foi escolhido em 2017 pela Business Of Fashion como uma das personalidades mais influentes da moda mundial e pela Revista Forbes como um dos 25 maiores CEOs do Brasil.
Em janeiro de 2018, Rocha lançou o manifesto "Brasil 200" defendendo uma agenda liberal no campo econômico e valores conservadores nos costumes. O nome é uma referência aos 200 anos da independência do Brasil.
Em março de 2018, Flávio Rocha anunciou ser pré-candidato a presidência da república pelo PRB.[
Em maio de 2018, recebeu, em 2018, o prêmio de CEO do ano da revista Consumidor Moderno, pelo seu trabalho ainda a frente da Riachuelo.[24]
Em junho, Flávio decide desistir de sua pré-candidatura por entender que o Brasil passava por um momento turbulento, que não podia flertar com os extremos e convicto de que inspirou aqueles que produzem ou que desejam produzir a ser protagonistas dessa luta política que não se esgota nas eleições de 2018
POLÊMICA
Em 2017, o grupo Guararapes envolveu-se em uma polêmica com o Ministério Público do Trabalho, o qual moveu uma ação com valor de 37 milhões de reais sobre o grupo, alegando o não cumprimento de obrigações trabalhistas com os empregados das empresas terceirizadas prestadoras de serviços para o grupo. A ação foi aberta após um levantamento envolvendo mais de 50 empresas ligadas ao programa Pró-Sertão  em 12 municípios indicar que os empregados desses fornecedores recebiam menos e tinha menos direitos trabalhistas do que os contratados diretamente pela Guararapes. Do outro lado, Rocha alegou que a ação era uma perseguição do MPT contra sua indústria. Em uma carta aberta, considerou nominalmente a procuradora Ileana Neiva Mousinho como responsável por prejudicar o estado com suas ações, ao forçar a empresa transferir suas operações para outras regiões do país e exterior. Considerou ainda algumas exigências com absurdas e impostas injustamente já que não aplicadas a outros concorrentes. Em apoio à empresa, um grupo de trabalhadores, empresários e representantes de órgãos do estado protestaram com receio que a ação do MPT viesse causar prejuízos e desemprego no sertão potiguar para 62 facções e seus 2.600 empregados por conta do acréscimo de encargos, dificultando a concorrência com o mercado asiático. Em 2016, o movimento do setor na região teria sido de 100 milhões de reais.[26]
A Riachuelo alega que o programa Pró-Sertão atende uma região do semiárido do Rio Grande do Norte com 50 cidades. São 61 oficinas que prestam serviço a 15 marcas. A empresa aderiu ao programa porque as oficinas são obrigadas por lei a cumprir todas as normas trabalhistas previstas por lei. A empresa destaca: “ambiente de trabalho saudável, realização de auditorias periódicas com o objetivo de verificar o cumprimento das leis trabalhistas, tratamento igualitário a fornecedores terceirizados e contratados, além de contratos regulares de prestação de serviço com as oficinas de costura do Rio Grande do Norte”. A iniciativa gerou 5 mil empregos diretos e afetou 50 mil pessoas. Os trabalhadores tiveram carteira assinada (90% deles pela primeira vez). Antes disso, não tinham qualquer trabalho formal
FONTE WIKIPÉDIA

FLÁVÍO GURGEL ROCHA


Flávio Gurgel Rocha, nascido em 14 de fevereiro de 1958, natural de Recife-PE, filho de Nevaldo Rocha de Oliveira e de Eliete Gurgel Rocha. Casado e pai de quatro filhos, é Presidente do Conselho de Administração do Grupo Guararapes, que integra a Rede de Lojas Riachuelo, Confecções Guararapes, Midway Financeira, Transportadora Casa Verde e Shopping Midway Mall. O conglomerado é um dos 15 maiores empregadores do País, com 40 mil colaboradores.
 VIDA PESSOAL
Com poucos meses de vida, mudou-se para Natal. O pai, Nevaldo Rocha, já vivia entre negócios de industrial e comerciante, entre as capitais pernambucana e potiguar. O motivo da mudança do Recife para Natal foi buscar melhores condições de implementação da operação industrial. Assim, aos 8 anos, Flávio veio com a família para São Paulo. “A indústria vendia para o Brasil todo e tudo acontecia em São Paulo”, disse ele.
Rocha lembra de sua chegada ao colégio Dante Alighieri e do preconceito em relação ao seu sotaque. Tímido, costumava ter as melhores notas da sala e não gostava de ser superado nos boletins. Estudou Administração de Empresas na Fundação Getúlio Vargas.
Pouco menos de um ano antes de completar o curso na FGV, Flávio largou a faculdade para se dedicar ao trabalho no grupo da família. Algo de que ele se arrepende até hoje. “Apesar de alguns exemplos de gente que se fez fora da universidade, como Steve Jobs e Mark Zuckerberg, o embasamento acadêmico é fundamental.” O empresário fez cursos de extensão, especialmente na Harvard Business School.
Ele é casado com Anna Cláudia, desde 1990, e pai de quatro filhos – o mais velho de um relacionamento anterior. Cristão, frequenta a igreja Sara Nossa Terra junto com a esposa. É um defensor dos valores familiares.
O EMPRESÁRIO
O EMORESÁRIO A atuação desde cedo no Grupo Guararapes foi um dos motivos de ter deixado a faculdade antes do término do curso. “Eu me envolvi precocemente com o trabalho, e quando você acaba dedicando mais tempo a ele, a vida real parece muito mais fascinante.” Era a época da Pool (marca de jeans própria) e esse trabalho o obrigava a ter constantes viagens e faltar às aulas.
Um dos grandes projetos da Pool foi o patrocínio ao piloto Ayrton Senna na F-3. Flávio conta que em 1982, Senna chegou a seu escritório cabisbaixo, junto com Armando Botelho, seu empresário. O dinheiro do pai para mantê-lo na Inglaterra havia acabado. “Ele realmente já tinha traços de genialidade e estava para assinar o contrato com uma escuderia inglesa de Fórmula 3. Dizia com certeza que ia ser campeão mundial de Fórmula 1”. O patrocínio foi fechado em parceria com o Banerj. O banco, porém, teria quebrado o contrato no meio do caminho, o que obrigou a Pool a fazer um outro aporte. “Àquela altura, já tinha percebido que automobilismo era um grande negócio: a Pool já era top of mind, fazia três minutos de publicidade no Fantástico todas as semanas.”
A experiência da Pool era uma amostra do envolvimento do filho mais velho de Nevaldo Rocha com o trabalho. A partir dos 14 anos, Flávio já saía das aulas do Dante direto para uma salinha na sede do grupo em São Paulo. O grupo mantinha uma fábrica em Mossoró, no Rio Grande do Norte. No varejo, a operação era realizada com as lojas Super G, de Guararapes. Esta rede foi uma das pioneiras no sistema de franquias e chegou a 300 lojas no País.
Paralelamente, o Grupo Guararapes já havia adquirido as lojas Riachuelo. O objetivo da companhia era transformar a Riachuelo em um canal de escoamento da produção industrial. Na média, as lojas tinham no máximo 300 metros quadrados. Flávio Rocha diz que as lojas cresceram consideravelmente com os adventos dos shoppings e passaram a até 2 mil metros quadrados. “O legado que a minha geração recebeu foi uma belíssima operação têxtil, a maior confecção do Brasil, acoplada à operação de tecelagem propriamente dita, a Guararapes, além da rede Riachuelo, que já estava em todas as regiões, e mais tarde da área financeira.”
Flávio fundou e presidiu o IDV (Instituto de Desenvolvimento do Varejo) e atualmente é conselheiro da instituição. Já foi eleito melhor CEO do Varejo pela Forbes Brasil, Empreendedor do Ano pela revista Dinheiro e um os 100 mais Influentes do País (Forbes e Época). Igualmente fez parte da lista dos 500 mais influentes da indústria da Moda mundial da publicação BoF (Business of Fashion). Em 2018, Flávio Rocha foi homenageado pela revista Consumidor Moderno e recebeu o prêmio de melhor CEO do ano, pela sua atuação à frente da Riachuelo.
CARREIRA POLÍTICA
Entre a juventude e o auge como CEO do Grupo Guararapes, Flávio Rocha teve uma carreira como político. Foram duas legislaturas (1986-1995) como deputado federal e membro da Assembleia Nacional Constituinte – sua grande motivação para a entrada na política. Desde a juventude, sempre teve inclinações liberais. Foi defensor da emenda constitucional do Imposto Único. Rocha chegou a lançar a candidatura a Presidente da República em 1994. Porém, seu partido optou por apoiar Fernando Henrique Cardoso. Foi pré-candidato a Presidência da República nas eleições de 2018, mas após colocar o pé na estrada Brasil afora, acabou por declinar da disputa por entender que a Presidência não era um projeto pessoal, mas um meio para defender uma concepção de um país livre e democrático. Neste mesmo período fundou o Movimento Brasil 200, com foco na discussão e apresentação de ideias e projetos para o país visando a comemoração do bi-centenário de nossa.
OPINIÕES
Ligado a ideias liberais no campo econômico, Flávio afirma que os empresários precisam se posicionar e “sair da moita”. Não necessariamente, segundo ele, um empresário precisa entrar na política. Mas tem de defender interesses de uma economia livre de burocracias e competitiva tanto para empregadores, quanto a empregados.
Admirador de Roberto Campos, Rocha é um crítico do Estado inchado e tutor da sociedade. Defende ardorosamente o livre mercado, a Democracia e reformas no Estado. Ele costuma repetir uma frase do próprio Roberto Campos para definir a Constituição de 1988: “Nós não promulgamos uma Constituição, estamos aqui homologando um catálogo de aspirações”.
Na relação Estado-empresas, o empresário faz questão de se distanciar de exemplos como Marcelo Odebrecht ou Eike Batista. “Sou um empresário de mercado. É outra estirpe, outro padrão moral, outro sistema de incentivos, de estímulos. O empresário de conluio é uma deformação.”
FONTE – PERFIL DO FLÁVIO ROCHA

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PORTAL TERRAS POTIGUARES NEWS, MOSSORÓ-RN, COM 79 BLOGS E MAIS DE CINCO MIL LINKS. STPM JOSÉ MARIA DAS CHAGAS, MOSSORÓ-RN, 12 DE SETEMBRO DE 2018

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