Nascido em 14 de fevereiro de 1958, Flávio
Rocha exerceu a função de CEO da rede de Lojas Riachuelo e da Midway
Financeira entre os anos de 2008 e 2018, período do maior crescimento da
história da empresa, onde passou de 100 para mais de 300 lojas em todo o
Brasil. Sua família é proprietária do Grupo Guararapes, do qual fazem parte também
o Shopping
Midway Mall, além de negócios no setor logístico[ As
Lojas Riachuelo são um dos 15 maiores empregadores do País, com 40 mil
colaboradores (2018. A família, com uma fortuna avaliada em 1,3 bilhão de
dólares, aparece na 1.567ª posição na Lista Forbes de maiores bilionários do
mundo e 39º lugar entre os bilionários brasileiro
PERFIL POLÍTICO E CARREIRA
Em 1986, foi eleito deputado federal pelo Rio Grande do Norte,
sendo reeleito em 1990. Em 1994, chegou a se pré candidatar à presidência da
república pelo PL, desistindo por conta do apoio de seu partido à candidatura
de Fernando Henrique Cardoso[. Na ocasião, acusou o partido de
boicotá-lo para que não pudesse expor sua ideia de imposto único, o que,
segundo o próprio, fortaleceria o valor do salário mínimo. Disse ainda que tal
medida, desagradaria os banqueiros comprometidos com a candidatura de FHC[.
Rocha defende o livre mercado como ferramenta natural
para combater a corrupção[, sendo um dos principais defensores
do liberalismo econômico e de um Estado menor e mais eficiente[.
Em 2016, recebeu o prêmio de "empreendedor do ano", da
revista IstoÉ Dinheiro na categoria Varejo. Ex-deputado federal entre 1987
e 1995, foi um dos primeiros empresários a apoiar o impeachment da
ex-presidente Dilma Rousseff e a candidatura de João
Doria à Prefeitura de São Paulo.
Foi escolhido em 2017 pela Business Of Fashion como uma das
personalidades mais influentes da moda mundial e pela Revista Forbes como
um dos 25 maiores CEOs do Brasil.
Em janeiro de 2018, Rocha lançou o manifesto "Brasil
200" defendendo uma agenda liberal no
campo econômico e valores conservadores nos costumes. O
nome é uma referência aos 200 anos da independência do Brasil.
Em março de 2018, Flávio Rocha anunciou ser pré-candidato a
presidência da república pelo PRB.[
Em maio de 2018, recebeu, em 2018, o prêmio de CEO do ano
da revista Consumidor Moderno, pelo seu trabalho ainda a frente da Riachuelo.[24]
Em junho, Flávio decide desistir de sua pré-candidatura por
entender que o Brasil passava por um momento turbulento, que não podia flertar
com os extremos e convicto de que inspirou aqueles que produzem ou que desejam
produzir a ser protagonistas dessa luta política que não se esgota nas eleições
de 2018
POLÊMICA
Em 2017, o grupo Guararapes envolveu-se em uma polêmica com o
Ministério Público do Trabalho, o qual moveu uma ação com valor de 37 milhões
de reais sobre o grupo, alegando o não cumprimento de obrigações trabalhistas
com os empregados das empresas terceirizadas prestadoras de serviços para o
grupo. A ação foi aberta após um levantamento envolvendo mais de 50 empresas
ligadas ao programa Pró-Sertão em 12 municípios indicar que os
empregados desses fornecedores recebiam menos e tinha menos direitos
trabalhistas do que os contratados diretamente pela Guararapes. Do outro lado,
Rocha alegou que a ação era uma perseguição do MPT contra sua indústria. Em uma
carta aberta, considerou nominalmente a procuradora Ileana Neiva Mousinho como
responsável por prejudicar o estado com suas ações, ao forçar a empresa
transferir suas operações para outras regiões do país e exterior. Considerou
ainda algumas exigências com absurdas e impostas injustamente já que não aplicadas
a outros concorrentes. Em apoio à empresa, um grupo de trabalhadores,
empresários e representantes de órgãos do estado protestaram com receio que a
ação do MPT viesse causar prejuízos e desemprego no sertão potiguar para 62
facções e seus 2.600 empregados por conta do acréscimo de encargos,
dificultando a concorrência com o mercado asiático. Em 2016, o movimento do
setor na região teria sido de 100 milhões de reais.[26]
A Riachuelo alega que o programa Pró-Sertão atende uma região do
semiárido do Rio Grande do Norte com 50 cidades. São 61 oficinas que prestam
serviço a 15 marcas. A empresa aderiu ao programa porque as oficinas são
obrigadas por lei a cumprir todas as normas trabalhistas previstas por lei. A
empresa destaca: “ambiente de trabalho saudável, realização de auditorias
periódicas com o objetivo de verificar o cumprimento das leis trabalhistas,
tratamento igualitário a fornecedores terceirizados e contratados, além de
contratos regulares de prestação de serviço com as oficinas de costura do Rio
Grande do Norte”. A iniciativa gerou 5 mil empregos diretos e afetou 50 mil
pessoas. Os trabalhadores tiveram carteira assinada (90% deles pela primeira
vez). Antes disso, não tinham qualquer trabalho formal
FONTE WIKIPÉDIA